terça-feira, 12 de julho de 2016

AS FESTAS DE STO.ANDRÉ E S. VICENTE DE FERRER EM CANIDELO

Quero agradecer publicamente à Organização das Festas de Canidelo o convite, que muito de honrou, de ser a madrinha das festas da nossa terra, assim como a bonita oferta com que me agraciaram, a qual guardarei orgulhosa e religiosamente.

Quero também agradecer à Organização que, de início ao fim, foi exímia na elaboração das festas! Sei o quão difícil tal tarefa é, pelo que agradeço também a qualidade do trabalho que efetuaram.

Bem hajam! As gentes de Canidelo precisam de pessoas voluntariosas, generosas e de momentos inesquecíveis, como este.
Obrigada de todo o coração.

Alcina Santos Silva 

Al 







O PSD de CANIDELO, organizou a conferência “Canidelo que Futuro?!

O PSD de CANIDELO, no passado sábado dia 9 de Julho de 2016, na Escola Inês de Castro, organizou o evento “Canidelo que Futuro?!”. Tivemos a presença como Orador principal Dr. António Leitão Amaro que muito agradecemos.
Encerrou o evento o Presidente da Concelhia do PSD de Gaia, Dr. Cancela Moura.
A Presidente do PSD de Canidelo Drª Alcina Santos Silva agradece em nome de todos os membros, a presença dos Canidelenses que muito contribuíram nas suas intervenções e debate frutífero que enriqueceram a Conferência.




                                 .




















quinta-feira, 5 de maio de 2016

COMUNICADO


                            COMUNICADO

No dia 27 de Abril de 2016, na Assembleia de Freguesia de Canidelo, a diretora técnica da Associação Social e Desenvolvimento Comunitário de Lavadores, no período destinado à intervenção do público, informou, com muita tristeza, o encerramento da Instituição que liderava, solicitando ajuda de todos os eleitos da Assembleia, na tentativa de algo se fazer para salvar a Associação.
Foram por ela demonstrados vários motivos que levaram ao encerramento da referida Instituição, que deixa no desemprego quatro funcionárias, assim como deixa sem assistência continuada os Idosos que estavam por ela salvaguardados.
Ficaram claros vários problemas que envolvem este encerramento, mas também ficou claro que a Instituição tinha viabilidade para continuar, desde que alguns problemas inerentes à gestão fossem resolvidos, e houvesse mais atenção por parte de algumas entidades responsáveis, tais como: Junta de Freguesia e Segurança Social.
Baseada no pedido feito, o PSD apresentou uma proposta a todos os eleitos da freguesia a saber:
  • Um estudo sobre a viabilidade e recuperação da Instituição, trazendo de volta quatro postos de trabalho assim como, e muito importante, a continuidade dos serviços domiciliários aos nossos Idosos de Canidelo.
  • Uma análise sobre o processo de encerramento, para se perceber o que correu mal, para se tentar fazer diferente, melhorando o seu funcionamento.
Atente-se que esta Instituição já conta com onze anos de existência, usufruindo de verbas do erário público, de sócios e de anónimos.
Enquanto o PSD esteve na governação da autarquia, esta Instituição manteve-se mas, lamentavelmente nestes dois últimos anos, com o PS no poder, a Instituição acabou por fechar portas. Estranha-se!
A proposta apresentada pelo PSD/CDS-PP foi a votação tendo-se registado com a CDU 9 votos a favor, 9 votos contra do PS e 1 voto de abstenção do BE. O empate deu origem ao voto de qualidade da Presidente da Mesa da Assembleia, que como Socialista votou contra. A proposta teve o resultado de “NÃO APROVADA” porque os eleitos socialistas assim o quiseram…

Tornar público esta atitude do Partido Socialista é no mínimo uma posição justa, mostrando à comunidade a falta de sensibilidade e de humanidade destes eleitos, para com um problema gravíssimo que afeta os nossos Idosos em Canidelo.

Deixamos para reflexão o seguinte:
Quem falhou neste processo?
A Junta de Freguesia que não efetuou os esforços financeiros e logísticos, deixando a Associação fechar?
A Direção da Associação por falta de competência e má gestão?
A Segurança Social que nunca contribuiu e que para passar licença de prestação de serviços domiciliários, ainda exigiu gastos?
Assim, a dúvida da não aprovação de uma “Comissão de estudo e análise” fica no ar, pois mais não parece de que alguém quer fugir às responsabilidades.
Canidelo com mais de trinta mil habitantes, não tem um Lar, não tem serviços capazes de responder às necessidades. Recorre-se a empresas do exterior para prestação de serviços domiciliários. Onde vai parar a Freguesia de Canidelo? Condenada naturalmente ao insucesso sem nunca se encontrar responsáveis, escondendo-se sempre as verdades.
O PS disse NÃO a uma proposta onde todos os eleitos deveriam dar o seu contributo na resolução dos problemas da Instituição, tentando recuperar e viabilizar o seu funcionamento.
Porque é que o PS não quis ajudar a Associação Social e Desenvolvimento Comunitário de Lavadores?
O PSD lamenta, na certeza porém fica de consciência limpa, pois tudo tentou fazer apresentando uma proposta séria, responsável e humana, na salvaguarda daqueles que mais precisam.
Canidelo, com o encerramento da Instituição ficou verdadeiramente mais pobre…   
Alcina Santos Silva
Presidente do Núcleo do PSD de Canidelo 

terça-feira, 5 de abril de 2016

LIXEIRAS A CÉU ABERTO NO CENTRO DE GAIA: UM PERIGO PARA A SAÚDE PÚBLICA


Inseridos no contexto de uma civilização europeia do século XXI, torna-se difícil compreender o descalabro de um cenário horripilante ao qual os nossos olhos e narizes assistem diariamente: amontoados de lixo nos passeios que somos obrigados a ver e a cheirar, colocando-se deste modo a saúde pública em perigo.
Lixeiras a céu aberto encontram-se por toda a cidade de Vila Nova de Gaia. Poderíamos, sem qualquer dificuldade, enumerá-las a todas, mas o espaço que nos é destinado não permite contemplar a imensidão de lugares em que tal acontece. Escolheu-se como exemplo uma “lixeira” mesmo no coração da cidade, numa das ruas mais movimentadas e frequentadas: a Rua Marquês Sá da Bandeira. É lá que se encontra diariamente um cenário inacreditável nos tempos que correm, não só pela triste e nauseabunda paisagem que a todos afeta, mas também, e muito importante, por se tratar de uma questão de salubridade pública. O espetáculo da paisagem é degradante e reporta-nos a um quadro pintado como se de um território de terceiro mundo se tratasse, ou até mesmo de um retrocesso à época medieval. Para quem convive no seu quotidiano profissional com esta realidade, a invariável rotina consiste no seguinte: Pelas nove horas da manhã, os dois contentores da referida rua estão vazios mas, num curto espaço de tempo, os mesmos começam a ser utilizados até chegarem ao ponto de transbordar, tal é a quantidade de detritos que lá se depositam e que decorre da normal utilização quer por parte do relevante número de moradores, quer dos estabelecimentos comerciais. Incapazes de absorver tamanha quantidade de lixo, o espaço em redor dos contentores acaba também ele por ser pouco para tudo o que ali se amontoa ao longo do dia, tendo que se aguardar pela volta habitual do carro noturno responsável pela recolha para que o lixo seja retirado. Recorde-se que, nas horas de maior movimento, o lixo chega mesmo a ocupar todo o passeio! A poucos metros, convivem com esta realidade visual decadente, associada a um cheiro pestilento, restaurantes, cafés e outros estabelecimentos comerciais. E o comum transiente timidamente acaba por encontrar como alternativa o atravessar a rua para o outro lado, ziguezagueando numa gincana de detritos, gordura e maus-cheiros, causa potencial para desenvolvimento de pequenos “ecossistemas de bicharada”, num claro e evidente atentado à saúde pública. Numa rua tão central, calcorreada por pessoas de idade e crianças, faixas etárias tão vulneráveis, a exposição a bactérias ali concentradas, sobretudo na época veraneia onde o calor é o principal fator de disseminação de determinadas doenças, representa um exemplo paradigmático de um cenário inimaginável que deve, sem dúvida, ser objeto de questionamento, discussão e intervenção imediata. Mais do que nunca, e agora que se assiste por exemplo ao flagelo do Ébola que está a abalar o mundo, cabe-nos obrigatoriamente a responsabilidade cívica de um combate sério à propagação deste tipo de doenças (que se disseminam por via da falta de higiene pessoal e ambiental), atentando à necessidade de manter os espaços públicos limpos, desinfetados e devidamente tratados.
Adicionalmente, e não menos importante, este ruído visual e olfativo tem igualmente um impacto negativo em termos urbanísticos do ponto de vista do turismo. Numa cidade com mais de 300 mil habitantes (Censos, 2011), quem nos visita corre o risco de não encontrar uma paisagem de todo agradável e, com um olhar crítico, acabará por lamentar o que vê, porque não foi este o destino turístico que lhe “venderam”.
Tendo em conta este panorama, os governantes com responsabilidades locais não devem esperar pelo “grito do Ipiranga” da população para se consciencializarem de uma realidade que é da inteira responsabilidade da gestão autárquica. Será assim tão difícil resolver estes problemas, em si pequenos quando comparados com as consequências nefastas que daí possam advir? Será assim tão difícil e tão honorário arquitetar alternativas viáveis para conviver com as exigências de uma cidade desenvolvida do século XXI?
A título exemplificativo, podemos referir a possibilidade da construção de contentores subterrâneos que, segundo a legislação atual, se torna mesmo obrigatória nas urbanizações, de forma a acomodar o armazenamento do lixo dos seus habitantes. No entanto, e parecendo até paradoxal, o que a entidade urbanística camarária exige aos outros acaba por não cumprir, porque não desenvolve estas infraestruturas nos espaços públicos. Não ter políticas estruturadas para a resolução destes problemas é, no mínimo, preocupante. E não se desculpem os senhores que traçam os destinos de Gaia com a inexistência de verbas, porque é sabido que até existem, mas há que ter em conta as verdadeiras prioridades. Não basta ter poder, é preciso boa vontade e olho clínico para as necessidades prementes da população, agindo proativamente na resolução de problemas que afetam o bem-estar dos gaienses. É urgente formar políticos eficientes e informados, que estejam sensíveis a uma análise contextual holística e simultaneamente particular das autarquias que gerem. Como nos referiu há poucos dias D. Manuel Martins, bispo emérito de Setúbal: “Um político genuíno é aquele que se esforça, aquele que não dorme nem come, para que se criem as condições mínimas e as comunidades sejam minimamente felizes”. Eu acrescentaria: não só minimamente felizes, como naturalmente mais saudáveis.

Autora do artigo: Alcina Santos Silva

segunda-feira, 14 de março de 2016






Caros amigos.
O prometido é devido! Nesse sentido, a formação que no fim-de-semana recebi, sobre “Mulheres na Política”, devo dizer que foi frutífera e enriquecedora! Por isso, a partilha desses conhecimentos vai ser aqui debatida de forma clara e proveitosa. Assim, começava por lançar um tema que imagino ser de interesse geral:

“PROMOÇÕES DE FUNÇÕES NO INTERIOR DOS PARTIDOS”

Questões:

Como são as e os membros dos partidos promovidos no seu interior?
Por decisão da ou do líder do partido?
Por decisão de decisores/as ou consultores/as do partido?
Por contactos pessoais da ou do membro com a/o líder ou decisores/as do partido?
Por lealdade, ambição, dedicação?

Levanto também aqui a ponta do véu:

Os procedimentos de promoção estão descritos nos estatutos dos partidos?
Os procedimentos, tal como escritos, são aplicados de forma transparente?
Há igualdade de oportunidades para mulheres e homens para a promoção de funções dentro dos partidos?

Vamos lá! Fico à espera de respostas e questões que possam melhorar o entendimento de como se gere um partido e qual a nossa participação para melhorar o seu funcionamento…


ABRAÇO, Alcina

quarta-feira, 9 de março de 2016

"Mulheres na Política"






Caras amigas e amigos.
Sabendo que as amarras e a mordaça que ao longo dos anos foi uma constatação em prejuízo das mulheres, hoje felizmente nesta nova sociedade o mesmo já não acontece… A liberdade de expressão e a vontade da mulher seguir o caminho de opção, faz valer aquilo a que se chama igualdade de género, um facto que tem de ser respeitado e colocado em prática, acreditando que ninguém duvida de tal conquista, como sendo um “garante” para a segurança e proteção dos direitos adquiridos e equitativos para as mulheres. Todavia de nada servirá se a mulher se imiscuir e não der voz às suas ideias, aos seus saberes e à sua capacidade de intervenção no mundo que é de todos, mas muito seu!
Este fim-de-semana vou participar num curso cujo tema é “Mulheres na Política” e as minhas espectativas são elevadas… É de minha vontade posteriormente partilhar os conhecimentos que vou adquirir, desde o momento que a recetividade e o interesse de todas e todos se manifeste.
Aguardem por notícias…
Vossa amiga,

Alcina Santos Silva

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Vila Nova de Gaia - Simbologia



O QUE TODOS NÓS MUNÍCIPES VAMOS GOSTAR DE SABER


Somos Gaienses, recebemos amigos e fazemos sempre que possível honras à nossa Cidade. Mas, será que conhecemos alguns significados e simbologias daquilo que nos representa, ou seja, sabemos interpretar a nossa Bandeira e o nosso Brasão? Já pensaram que agradável seria falar do nosso passado e da sua representação através de pequenos detalhes aos amigos que nos visitam e até mesmo aos nossos filhos?
Partilhar e comentar conhecimentos interessantes sobre a história que através dos tempos deu identidade à nossa Cidade, vai fazer com que o respeito e a importância merecida desperte interesse na divulgação e no conhecimento de quem fomos, quem somos e do que viremos a ser.
Assim, hoje, vou falar sobre o significado do Brasão da Cidade de Gaia, em termos iconográficos e iconológicos. Iconográficos porque existem elementos representativos e iconológicos porque contam sempre uma narrativa histórica.
O Brasão é em prata, tem no centro uma torre torreada de cor preta, com quatro aberturas (uma porta e três brechas de iluminação).
A Torre é rematada com Ameias (Ameias significa cada um dos pequenos intervalos na parte superior das muralhas dos Castelos e Fortalezas, que serviam para que os defensores pudessem melhor se proteger dos atacantes inimigos).
No cimo da torre, está representado um homem vestido de vermelho, tocando uma buzina amarela, (por isso de ouro). Este homem representa a lenda de Gaia, ou seja o Rei Ramiro que veio buscar a sua amada Rainha de nome Gaia que tinha sido raptada por Almansor, (Rei Mouro) que morava no Castelo de Gaia. O Rei Ramiro assim que consegue entrar no Castelo, toca a corneta do cimo do mesmo, dando sinal ao seu exército para o mesmo vir em seu auxílio e levar dali a sua Rainha.
Representado no Brasão estão dois cachos de uvas de cor de ouro, um de cada lado, uma menção ao vinho do Porto, referindo a importância da economia local.
Também visivelmente temos dois Escudetes em cor azul com a representação de treze Besantes em cor branca. Dos Escudetes, sabemos que representam o escudo português, dos treze Besantes representados, se alguém conseguir decifrar, agradecemos.
Por fim, as duas faixas ondadas de azul representam as águas do Rio do Douro e as águas do Oceano Atlântico que banham a nossa tão linda Cidade de Gaia.
À volta do Brasão, encimado temos uma Coroa mural com a representação de cinco Torres em prata, uma conquista aquando da elevação de Gaia a Cidade, em 1984. Anteriormente esta coroa era representada apenas com quatro Torres.
Na base do Brasão decora um Listel branco (pequena bandeirola) com a legenda que identifica a Cidade de Vila Nova de Gaia.
Este Blogue é também seu, por isso, aguardo comentários que possam enriquecer aquilo que por aqui se vai partilhando.

Vossa amiga,
Alcina Santos Silva

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Sobre a Autora


Sobre a Autora



Alcina da Silva Santos Silva nasceu a 15 de Maio de 1952 em Vila Nova de Gaia, na Freguesia de Mafamude. É casada e tem duas filhas.
Licenciou-se em História da Arte na FLUP-Faculdade de Letras da Universidade do Porto, é Mestre em História da Arte e atualmente aluna de Doutoramento, em História do Património Arquitetónico.
Alcina Santos Silva tem várias publicações científicas na área da História da Arte, de realçar o 1.º Congresso sobre “O PORTO ROMÂNTICO” Edição da Universidade Católica do Porto com o tema: “ESCULTURAS NO ESPAÇO PÚBLICO NO PORTO NO FINAL DO SÉCULO XIX E INÍCIO DO SÉCULO XX”.
É Empresária há quarenta anos em Vila Nova de Gaia.
Exerce funções políticas na Freguesia de Canidelo, onde habita há 15 anos, como Membro eleito na Assembleia de Freguesia e como Presidente do Núcleo do PSD de Canidelo.
Curiosidades:
Recordista do Guinness na modalidade: “Ramo de Noiva maior do Mundo”
Alcina é uma pessoa alegre, divertida, feliz, gosta de comunicar, gosta de partilhar, de participar, interagir e essencialmente gosta de ter objetivos, acreditando sempre que com trabalho os mesmos serão sempre concretizados.
Por tudo isto, a autora deste Blogue, pretende dar VOZ a todos os GAIENSES de forma aberta, onde a política e a cultura em Vila Nova de Gaia serão o mote de debates críticos construtivos, trazendo mais-valias para os Gaienses.
A autora conta com todos neste espaço que vai ser de todos e para todos…